Ligações perigosas: Como Carlos Marighella enfureceu-se com o Golpe de 1964 e acabou criando a Fração do Exército Vermelho (RAF) na Alemanha

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A vida de Carlos Marighella (1911-69) foi tão frenética quanto surpreendente. Militante comunista desde a juventude, deputado federal constituinte e fundador do maior grupo armado de oposição à ditadura militar - a Ação Libertadora Nacional -, esse mulato de Salvador era também um profícuo poeta, homem irreverente e brincalhão. - Nesta narrativa repleta de revelações, o jornalista Mário Magalhães investiga as várias facetas do biografado. Em ritmo de thriller, reconstitui com realismo desconcertante passagens pela prisão, resistência à tortura, operações de espionagem na Guerra Fria e assaltos da guerrilha a bancos, carros-fortes e trem-pagador. Mas também recupera a célebre prova de física respondida em versos no Ginásio da Bahia e poemas de amor. - Isso sem negligenciar a influência internacional de Marighella e seu Minimanual do guerrilheiro urbano, guia que correu o mundo e virou cult nos anos 1960. Traduzido para dezenas de idiomas, é tido hoje como um clássico da literatura de combate político, e levou Jean-Paul Sartre, admirador do estilo de seu autor e de sua disposição para a ação audaz, a publicar artigos seus na revista Les Temps Modernes. - A controversa vida de Marighella é também uma história dos movimentos radicais e da esquerda no Brasil e no mundo. Coadjuvantes de peso, que tangenciaram a vida do protagonista, povoam estas páginas: Fidel Castro, Getúlio Vargas, Che Guevara, Carlos Lacerda, Stálin, Luiz Carlos Prestes e Carlos Lamarca, além de figuras-chave da cultura, como os escritores Jorge Amado e Graciliano Ramos; os pintores Cândido Portinari e Joan Miró; os dramaturgos Augusto Boal e Dias Gomes; e os cineastas Glauber Rocha, Jean-Luc Godard e Luchino Visconti. - Proclamado pela ditadura militar como seu inimigo número um, o guerrilheiro foi morto em uma emboscada policial em São Paulo, na noite de 4 de novembro de 1969. Do início ao fim, esta biografia de tirar o fôlego apresenta informações inéditas sobre a trajetória de Marighella e o atribulado e apaixonante tempo em que ele viveu.

Wie die Entstehung der deutschen Stadtguerilla mit dem brasilianischen Militärputsch von 1964 zusammenhing. Der Militärputsch in Brasilien 1964 hatte einige bekannte Auswirkungen.

"Das Land wurde seither von so genannten Todesschwadronen terrorisiert. Kinder, Jugendliche, Menschenrechtsaktivisten und politische Gegner werden bis heute verschleppt und ermordet." [1]
Offiziellen Angaben zufolge wurden unter dem brasilianischen Militär-Regime 100.000 Menschen wurden aus politischen Gründen inhaftiert, 50 000 gefoltert, 480 Menschen umgebracht und von 160 Verschwundenen gibt es keine Spur mehr (Michahelles 2013). Zum Vergleich: 30 000 Verschwundene in Argentinien, 2.950 in Chile. - Insgesamt gehören zur Bilanz der lateinamerikanischen Repressionspolitik 50.000 Ermordete, 350.000 Verschwundene und 400.000 Gefangene.


Es gab aber auch weniger bekannte und unintendierte Auswirkungen.

  • Eine war die Entstehung revolutionärer Gruppen in Brasilien, die sich den Kampf gegen die Diktatur zum Ziel gesetzt hatten. Mit jeder neuen Stufe der Repression (etwa dem AI-5 vom 13.12.1968) kam es zu weiteren Wanderungsbewegungen vom friedlichen zum bewaffneten Widerstand.
  • Ein Beispiel ist der Fall von Carlos Marighella, Gründer der ALN. Marighella war ein Mann von großer Statur, hoher Vitalität und Tatkraft, der politische Leidenschaft mit menschlicher Wärme, persönlichem Mut und praktischem wie theoretischem Geschick vereinte. Er empfand den Militärputsch als Katastrophe, aber mehr noch die Untätigkeit der Kommunistischen Partei als unverantwortliches ethisches und politisches Versagen und widmete sich dem Aufbau einer Volksarmee auf der Grundlage einer mit terroristischen Mitteln arbeitenden Guerilla-Strategie im ländlichen wie im urbanen Raum. Sein Minihandbuch des Stadtguerilleros machte ihn - nach seinem Tod - weltberühmt und inspirierte die Experimente mit dem Konzept Stadtguerilla u.a. in Frankreich, Italien, Spanien und Irland. In Deutschland war sein Minihandbuch für die RAF von großer Bedeutung.

Die Stadtguerilla gilt allgemein als strategisch gescheitert. Das schließt eine positive Bewertung unter anderen Gesichtspunkten nicht unbedingt aus (Märtyrer).


O Golpe Militar

Ziel des Putsches war die Beseitigung der reformorientierten Regierung von João Goulart, auch bekannt als Jango, der erst kurz zuvor seine volle Handlungsfähigkeit als Präsident erlangt hatte (Referendum von 1963). Kaum hatte er auf einer Kundgebung am 13.3.1964 die Verstaatlichung der Ölraffinerien und die Durchführung grundsätzlicher Reformen versprochen, folgten am 19.3. eine Gegendemonstration (March of Families for God and Freedom), eine Seemannsrevolte (25.-30.4.) und der Putsch.

Der Militärputsch in Brasilien begann früh am 31.3. mit dem Marsch auf Rio durch General Olímpio Mourão Filho (Juiz de Fora).

Werden von Jango nicht ernst genommen: Mag: 302

Wenige Tage später war Jango im Exil und der Generalstabschef Castello Branco war Präsident der Putschisten, die die Macht erst 21 Jahre später wieder abgaben.

Erst 1985 endete der Alptraum - aber auch nicht ganz. Entführungen, Folterungen, Ermordungen und eine praktisch unkontrollierte Gewalt der Polizei waren Erbschaften der Diktatur, die bis heute nachwirken. Auch geht die Aufarbeitung schleppend voran.

Apathie

Wirtschaftliche Krise. Unzufriedenheit mit Politik. Keine Aufbruchsstimmung der Demokraten gegen den Putsch. Keine Hoffnung auf die Kommunisten. PCB: Abwarten und Tee trinken. Jango: comportamento de quem renunciou.

  • PCB hatte den Putsch nicht vorhergesehen: 280. Absurd. Prestes. 291 (se a reacao levantar a cabeca...)
  • Freitag der 13. März 1964: 281.

Mag. 314-316

Revolte

A luta armada foi travada especialmente de 1967 a 1974.

Leute waren von PCB enttäuscht. An den Rändern Trend zur Bewaffnung.

Régis Debray (1967) Révolution dans la révolution? et autres essais. The book analysed the tactical and strategic doctrines then prevailing among militant socialist movements in Latin America, and acted as a handbook for guerrilla warfare that supplemented Guevara's own manual on the subject. It was published by Maspero in Paris in 1967 and in the same year in New York (Monthly Review Press and Grove Press), Montevideo (Sandino), Milan (Feltrinelli) and Munich (Trikont). The book "is now universally recognized to have been, even by its author, an unmitigated disaster. Debray abstracted the concrete experiences of the Cuban Revolution into a theory of guerrilla warfare, abstracted it again, and projected it onto the continent as a whole. It became a manual of defeat."


Die Liste der Organisationen des bewaffneten Kampfes in Brasilien nach 1964 ist beeindruckend lang.

  • Dentro do próprio exército, cerca de doze militares perseguidos pelo novo poder vigente (regime militar autoritário de direita) se organizaram no MNR (Movimento Nacionalista Revolucionário), o grupo que teria sido o primeiro a se dedicar às atividades armadas de oposição ao militarismo ditatorial. - Paralelamente organizações esquerdistas como a POLOP deram origem a grupos cada vez mais radicais de "resistência", praticando assassinatos políticos, sequestros de embaixadores para troca de prisioneiros políticos, assaltos a bancos e supermercados, para financiar as lutas armadas contra o regime militar.

A Lista quase completa de organizações de luta contra o regime militar e pela instalação do regime comunista:

  • Ação Libertadora Nacional (ALN), Ação Popular (AP), Comando de Libertação Nacional (COLINA) Coletivo Marxista Convergência Socialista (CS) CORRENTE DISP FLN Grupos dos Onze (G-11) JR-8 M3G MAR MCR MEP MRM MRMN MRT MNR Molipo Movimento Revolucionário 26 de Março (MR-26) Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8) OCML-PO PCB PC do B PCBR PCR Partido Operário Comunista (POC) PORT POLOP (Política Operária; Dilma Rousseff RAN Tendência Leninista (TL) União dos Comunistas VAR-Palmares Vanguarda Popular Revolucionária (VPR)

PCdoB engagierte sich im Widerstand und war eines der Hauptopfer der Repression. 1972 begann die Partei in der Region Araguaia einen verlustreichen und erfolglosen Guerillakampf, der von staatlicher Seite ohne rechtliche Rücksichten geführt wurde.

Carlos Marighella

Beispiel für die Legitimationskrise der PCB. Er war Aktivist. Furchtlos. Der brasilianische Revolutionär Carlos Marighella (5.12.1911, Salvador de Bahia - † 4.11.1969, São Paulo) war ein Theoretiker und Praktiker der Stadtguerilla. Übersetzungen seines im Jahr 1969 verfassten Minihandbuchs des Stadtguerilleros inspirierten den bewaffneten Kampf der IRA, der Roten Brigaden, der Action Directe, der ETA, der N17 in Griechenland und der RAF in Deutschland.

  • 22.-24. August 1932: als Student am Polytechnikum von Bahia wird der Sohn des norditalienischen Einwanderers Augusto Marighella und der von sudanesischen Haussa abstammenden Afro-Brasilianerin Maria Rita do Nascimento im Zuge von Studentenprotesten verhaftet 55-63 Die Erfahrung macht ihn herrschaftskritisch.
  • 1934 bricht nach einem Disziplinarverfahren wegen politischer Unruhen sein Ingenieursstudium am Polytechnikum von Bahia ab. Er tritt in die KP ein. Federacao Vermelha dos estudantes e da juventude comunista. foguetao extremista: 67-68. Er geht von Bahia nach Rio und reorganisiert dort die KP.
  • 1935 organizador: 73. Trifft Armênio Guedes. Der auf die Militärs beschränkte Plan zu einer Revolte am 27.11.35 war ihm unbekannt geblieben: 88.
  • Zweite Haftzeit. 1.5.1936 wegen Subversion (unter der Diktatur von Getúlio Vargas). Folter durch Filinto Müller, Chef der politischen Polizei und "Pate der Folterer" in Brasilien. Haftentlassung (Macedada) ohne Verfahren, Anklage etc. am 27.7.1937. Als er 4 wks darauf zu 2,5 Jahren verurteilt wird, ist er untergetaucht.
  • Dritte Haftzeit 1939-1945. Voltaria aos cárceres (junto com toda a cúpula do partido) em 1939, sendo mais uma vez torturado de forma brutal na Delegacia de Ordem Política e Social (DOPS) de São Paulo, mas se negando a fornecer qualquer informação à polícia. Na CPI que investigaria os crimes do Estado Novo o médico Dr. Nilo Rodrigues deporia que, com referência a Marighella, nunca vira tamanha resistência a maus tratos nem tanta bravura. - Recolhido aos presídios de Fernando de Noronha e Ilha Grande pelo seis anos seguintes, ele dirigiria sua energia revolucionária ao trabalho de educação cultural e política dos companheiros de cadeia.
  • Nach der Wiederzulassung der PCB wurde Marighella Kongressabgeordneter für Bahia und konnte an der Verfassung von 1946 mitarbeiten. Anistiado em abril de 1945, participou do processo de redemocratização do país e da reorganização do Partido Comunista na legalidade. Deposto o ditador Vargas e convocadas eleições gerais, foi eleito deputado federal constituinte pelo estado da Bahia. Seria apontado como um dos mais aguerridos parlamentares de todas as bancadas, proferindo, em menos de dois anos, cerca de duzentos discursos em que tomou, invariavelmente, a defesa das aspirações operárias, denunciando as péssimas condições de vida do povo brasileiro e a crescente penetração imperialista no país.
  • Com o mandato cassado (1948) pela repressão que o governo Dutra de janeiro de 1946 até janeiro de 1951 (foram assassinados mais comunistas - 55 - do que durante a ditadura entre 64 e 1985 - 38) desencadeou contra o comunistas, Marighella foi obrigado a retornar à clandestinidade em 1948, condição em que permaneceria por mais de duas décadas, até seu assassinato. Ele dirige agora o PCB paulista. Por isso, Zuleika Alambert, entao secretária de Massyas, e Armênio Guedes, o chefe da Propaganda, pediram sua autorizacao, concedida, para viverem juntos. 218
  • 1952 Mitglied des ZK der PCB.
  • 1953 Besuch in Moskau 218 Stalin-Verehrung: 215
  • 1953: Treffen mit Mao in Peking
  • 1956-1961: Era JK. distensao. Sohn Carlinhos. Marighella esperou 8 anos até o día em que teve certeza de que a perseguicao contra si nao alcancaria o menino: seu filho, carlos augusto marighella. Ele lembrou as letras do poema rinoceronte: 215;242.
  • 1961 Janio: 31.1.61-25.8.61 (19.8.: Empfang für Che Guevara). Mag.: 254
  • Problem Joao Goulart. Bis 1963 Konflikt. 1963 Referendum. Spitzt sich zu. Pläne für Putsch. Pläne für Widerstand.
  • Verhalten beim Putsch: Mag. 316-317

Militärputsch von 1964 und Entfremdung von der Kommunistischen Partei

Der Militärputsch in Brasilien 1964 trifft die Partei in einer Phase der Apathie. Die großen alten Männer der Partei verlieren dadurch insbesondere in der Jugend und bei den Militanten wie Marighella dramatisch an Ansehen. Es bilden sich bewaffnete Gruppen an den Rändern der Partei wie auch außerhalb der Partei.

  • Verhalten beim Putsch: Mag. 316-317
"Marighela obstinou-se. ... Produziu um panfleto ... Desabafou aos companheiros contra a inacao do partido em face do movimento que prevaleceu em 48 horas, um passeio tao tranquiolo que no dia 2 o governo lyndon johnson cancelou a brother sam."
Seinen Freunden sagt Marighella bereits im April 1964, dass man sich mit dem bewaffneten Kampf befassen müsse. Sie sind rigoros dagegen. Er erinnert sie daran, dass er 6 von 8 Jahren der jüngsten Diktatur im Gefängnis war und dass er entschlossen sei - auch wenn sich Jango und der PCB ohne Gegenwehr ergeben hätten - sich nicht einfach wieder ins Gefängnis werfen zu lassen. Am 9. Mai wird er im Kino vom Geheimdienst der Diktatur angeschossen und verhaftet, am 31.7.64 aber wieder entlassen (habeas corpus).
  • Verhalten nach dem Putsch: Untergrund, Aktivitäten, 9.5.1964 (52 Jahre alt) resiste aos tiras do Dops (DOPS: Departamento de Ordem Política e Social) em um cinema e uma bala lhe abre 3 buracos no corpo. 20-22 In einem Lieferwagen der Polizei wird der Verletzte am 2.7. nach Sao Paulo gebracht. Kommt am 3.7. an und macht Propaganda für die Partei: Mag 323. Ein Gericht sorgt für seine Entlassung (Bild 576 31.7.64 in der Redaktion des Jornal do Brasil).
  • Em 1965, Marighella penava na solidao da executiva, na qual era a unica voz pela luta armada, após os expurgos de praxe. __Em 1965, assumira or um breve periodo o trabalho com camponeses, maas logo lhe retiraram a t#atribuicao. Até que, em junho de 1966, a conferencia do pcb paulisat elegue-o primeiro secr e ele ganhou um,a tropa. seus alias#dos avancaram com voracidade: em 1q965, conquistaram o comit´ditrital ... 334
  • 1966 schreibt er The Brazilian Crisis und erklärt darin die Notwendigkeit eines bewaffneten Kampfes gegen die Militärdiktatur. Danach tritt er von seiner Funktion in der nationalen PCB-Leitung zurück.
  • Im August 1967 setzt er sich über ein Verbot der Partei hinweg, einen Kongress für Lateinamerikanische Solidarität in Havanna zu besuchen. In Havanna schreibt er Some Questions About the Guerillas in Brazil und widmet das Werk dem Andenken Che Guevaras (veröffentlicht im Jornal do Brasil am 5.9.1968).
  • Im Herbst 1967 wird Marighella aus der PCB ausgeschlossen se o cancer atacar meu dedo, eu corto o dedo para salvar a mao 356 , nachdem der VI. Kongress sich gegen den bewaffneten Kampf und für eine breite demokratische Bewegung zur Überwindung der Diktatur ausgesprochen hatte (= MDB, später PMDB).
  • Über Guyana kommt Marighella im Oktober oder November 1967 zurück nach Brasilien.
  • Februar - April 1968: Die "Ala Marighella" trennt sich von der KP unter der Bezeichnung "Agrupamento Comunista" 361

Land- und Stadtguerilla

Al eleger o compo cmo centrio decisivo ... anti- marx (0brero) anti-partei: gegen Lenin. 362.

As idéias de Marighela encontraram na agitação do meio estudantil de 1967/68 o ambiente favorável para se propagarem. Em pouco tempo, a Ala Marighela, como era mais conhecido o Agrupamento Comunista (AC/SP), ganhou adeptos e cresceu.


1967

  • quarup
  • Desde 1967, o Comitê Metropolitano do PCB de Brasilia (CM/ PCB/Bsb) preparava-se para a luta armada. Sob a supervisão do Comitê Central, seus membros realizaram em Paracatu/MG exercicios de guerrilha, com treinamentos de tiro, execução de marcha e confecção de bombas com explosivos. Sob a liderança dos advogados Thomas Miguel Pressburger e Raimundo Nonato dos Santos, o CM/PCB/Bsb, por ser partidário da luta armada, afastou-se do partido, apos o VI Congresso, e aproximou-se do Grupo de Marighela.

1968

  • Vários militantes do PCB foram aliciados para a "Ala Marighela" e ao AC/SP em 1968.
  • Februar 1968: Marighella gründet die Nationale Befreiungsaktion, die Ação Libertadora Nacional (ALN) als Sammlungsbewegung aller revolutionären Kräfte Brasiliens und kooperiert mit der VPR (Vanguarda Popular Revolucionaria) und dem MR-8 (Movimento Revolucionario 8 de Outubro).


  • Em março de 68, o (AC/SP) estabelece contato com o grupo Corrente, de Minas Gerais, também dissidente do PCB, e se explande para o Planalto Central. Em Brasília, agruparam-se vários estudantes que pretendiam derrubar o Governo através da luta armada em dois grupos, que mais tarde se uniram ao perceberem a identidade de seus propósitos. Também tinha a Guerrilha do Triângulo Mineiro. A partir dum encontro pessoal, os grupos de Brasilia passarao a orientar-se pelas diretrizes de Marighela. Complementando o trabalho de levantamento realizado pelos dominicanos de São Paulo, o grupo de Brasília realizou reconhecimento nas localidades de Formosa, Posse, Niquelândia e Unaí- locais estratégicos para a organização e própícios, pois já existiam conflitos de terra.
  • April 1968: die erste Ausgabe do jornal clandestino "O Guerrilheiro" publiziert um manifesto do Agrupamento Comunista de Sao Paulo (AC/SP), embriao da ALN.
  • Ainda em 1968, o grupo realizou treinamento de guerrilha ,exercícios de tiro com metralhadora INA e revólver .38 e ainda experiências com explosivos à base de clorato, nas proximidades do Rio Bartolomeu.
  • Juli 1968: 56 Jahre alt, fängt mit seinem ersten Bankraub an. wird immer jünger: 372.
Guerrilha rural

396 ff. Com o afastamento de Marighela do PCB e a criação do Agrupamento Comunista de São Paulo (AC/SP), Edmur Péricles de Camargo o acompanhou, desligando-se, também, do partido.

No segundo semestre de 1968, chegou a Brasilia o militante do AC/SP Edmur, que seria o responsável pelo levantamento de áreas para implantação da guerrilha rural nos Estados de Goiás e Minas Gerais, junto com o pessoal do antigo CM/PCB/Bsb. - No início de 1969, os levantamentos no campo já haviam sido realizados e Edmur aguardava uma definição da direção da ALN sobre o prosseguimento das atividades ligadas à guerrilha rural. - Edmur Péricles de Camargo era um dos homens de confiança de Marighela. Após se exilar no Uruguai, em 1964, retornou e voltou a militar no PCB, sendo setorizado no Comitê Estadual de São Paulo (CE/SP), ficando responsável pela impressão dos órgãos comunistas "Tema" e "Combate".

Em agosto de 1968, Edmur foi enviado a Brasília para fazer um levantamento da região e verificar a possibilidade de instalação de uma área de treinamento de guerrilhas nos arredores das cidades de Formosa, Posse, São Romão, Pirapora e São Domingos.

Realizado o levantamento, Edmur recebeu ordem de aguardar em Brasília novas instruções da organização. Ali permaneceu por dois meses, até ,que foi orientado para se encontrar com Marighela em Formosa, no Estado de Goiás. No encontro, Edmur concluiu pela inviabilidade do projeto de implantação de uma área estratégica, tendo em vista as condições fisiográficas desfavoráveis e a falta de motivação dos habitantes locais. Na mesma ocasião, Edmur apresentou um plano de ocupação da cidade de Unai, em Minas Gerais, que Marighela ficou de apreciar junto com a Coordenação. Na verdade, o projeto foi descartado desde o início pela sua inviabilidade prática. Edmur queria dar um passo maior do que as pernas - não possuía meios suficientes para realizar a ação.

Guerrilha urbana
  • Assaltos ALN 389

1969 e o Minimanual

Em fevereiro de 1969, o militante José Gomes da Silva " Ricardo" fez contato com Edmur em Brasília e informou que o plano foi rejeitado. Desgastado, por considerar-se o comandante da área de Goiás, Edmur dirigiu-se a São Paulo para pedir explicações a Marighella. Em São Paulo no primeiro encontro com Marighella,não foi possível tocar no assunto considerado secreto, pela presença de dois estudantes na reunião. Edmur ficou aguardando um novo encontro com o chefe da ALN ,durante dois meses, mantendo contatos semanais com "Toledo". Contrariado com o que considerava pouco caso de Marighela, Edmur entregou a "Toledo" uma carta pedindo desligamento da ALN

Na terça-feira de carnaval de 1969, foi realizado um assalto ao posto de identificação da Asa Norte de Brasília, de onde foram roubadas mais de cem cédulas de identidade, uma máquina de escrever e carimbos . Foi a primeira ação da organização em Brasilia, a qual, em seguida, provocaria as primeiras "quedas" da ALN na capital federal.

Desencadeada uma operação, foram presos quatorze militantes, a maioria oriunda do antigo CM/PCB/Bsb.

Rearticulado, o grupo assaltou, no dia 7 de maio, o Cine Karin ern Brasília e, passado algum. tempo, um posto de gasolina.

  • Juni 1969: Mini-Manual. 501 ff.:
O paradoxo de M. é que seu objetivo central era se estaelecer no campo, mas desenvolveu o know-how da cidade. Seu texto de maior sucesso derivou da demora em implantar o projeto prioritário. Permaneceria como roteiro para empreendimentos revolucionários - a despeito da desventura do seu mestre.


A integração do soldado do Exército Paulo Cesar Lopes da Silva Rodrigues no grupo rendeu dividendos preciosos para a ALN.

O Movimento Armado Revolucionário (MAR) libertou 9 presos do Presídio Lemos de Brito, no Rio de Janeiro.

Em agosto de 1969, Jeová Assis Gomes, enviado de São Paulo por "Toledo", fez contato com José Carlos Vidal para estabelecer as diretrizes do trabalho no campo. Nas reuniões, realizadas em Taguatinga, ficou decidido o deslocamento de pessoal para a área de Goiânia e Anápolis. A idéia inicial era formar uma rede de apoio para a futura guerrilha rural .

Jeová recebeu dinheiro de Marighela e arrendou a Fazenda Embira, no município de Goiânia, na rodovia Goiânia-Nerópolis. Fazia freqüentes contatos com José Carlos Vidal em Brasília e recebia recursos para manter o grupo em Goiânia. Na Fazenda Embira, o grupo realizava treinamentos de tiro e de guerrilhas.

  • September 1969: Entführung des US-Botschafters Charles Burke Elbrick durch ALN und MR-8 (Movimento Revolucionário 8 de Outubro) Gabeira.

Em setembro e outubro de 1969, em função das investigações sobre o desaparecimento do estudante menor Carlos. Gustavo do Nascimento, em Brasília, ficou configurada a trama subversiva que provocou o desmantelamento da ALN em Brasília e em Goiânia.

Na ocasião, ficou constatado que na casa do diplomata Marco Antonio de Salvo Coimbra que estava servindo na embaixada do Brasil na Romênia -, funcionava um "aparelho" da ALN. Lá foram presos Marcos Estelita Lins de Salvo .Coimbra, Gastão Estelita Lins de Salvo Coimbra, o menor 'desaparecido" Carlos Gustavo do Nascimento, Benedito José Cabral e Ricardo Moreira Pena. O grupo preso tinha em seu poder uma metralhadora INA e dez revólveres de diversos calibres, que eram utilizados nos treinamentos.

As "quedas" prosseguiram, inclusive com a prisão de José Carlos Vidal, e foi constatado que grande maioria de estudantes presos era de secundaristas do Centro Integrado de Ensino Médio e do Colégio Elefante Branco, que haviam sido cooptados por experientes comunistas.

No final de outubro, em conseqüência das prisões em Brasilia, iniciou-se o·desmantelamento da organização em Goiânia,com a prisão de diversos universitários egressos da UnB e de um repórter do Correio Braziliense, José Anibas de Moraes. A excessão dos dois últimos, que eram , respectivamente, jornalista e pedreiro, todos os demais eram estudantes universitários.

Foi preso, em 12 de novembro, Jeová Assis Gomes, o coordenador da implantação da área estratégica em Goiás . O plano do grupo, de acordo com orientação recebida de Marighela em São Paulo, era desencadear ações de guerrilha no norte de Goiás, enquanto São Paulo era mantida como área prioritária para ações de guerrilha urbana.

Tod

  • Nach einer Serie erfolgreicher Raub- und Entführungsaktionen entschließt sich die Polizei, Marighella zu eliminieren. Am 4.11. 1969 wird er von Sérgio Paranhos Fleury in einen Hinterhalt (in der Alameda Casa Branca 800 in São Paulo) gelockt und dort um 20 Uhr erschossen.
  • Während das halbe Dutzend bewaffneter Gruppen, die zum Zeitpunkt des Todes von Marighella existierten (darunter das Comando de Libertação Nacional) bald aufgerieben wurden, existierte die ALN noch bis 1974.
  • PCBR (Mário Alves): 578

Rezeption in Deutschland

Prof. Dr. Andreas Elber auf der Tagung des Verfassungsschutzes 2009:

"Auffällig ist, dass der Linksterrorismus der 1970er Jahre nahtlos an die von den Anarchisten des 19. Jahrhunderts propagierten Kommunikationsstrategien anknüpfte und diese weiter perfektionierte. Hinzu kam die Rezeption und Nachahmung von Kommunikationsstrategien revolutionärer Untergrundbewegungen. So war beispielsweise

die „rote Bibel“ Maos, die zahlreiche Hinweise zur Kommunikationsstrategie enthält, in der „Szene“ weit verbreitet. Vor allem aber beeinflusste das „Minihandbuch“ des Brasilianers Carlos Marighella das Denken und Handeln der RAF und anderer Linksterroristen. Dabei wurde vor allem sein Konzept der „Stadtguerilla“ wahrgenommen; die RAF bezeichnete sich in ihrer Anfangszeit sogar selbst als „Stadtguerilla“. In Marighellas „Handbuch“ wiederum wurden explizite Angaben zur Wirkungsweise von Kommunikationsstrategien und zum Verbreiten von Propaganda gemacht: „Moderne Massenmedien, allein durch die simple Tatsache, dass sie darüber berichten, was die Revolutionäre tun, sind wichtige Mittel der Propaganda. […] Der Nervenkrieg – oder die psychologische Kriegsführung – ist eine Kampftechnik, die auf der direkten oder indirekten Nutzung der Massenmedien basiert. […] Jede einzelne und die Gesamtheit der bewaffneten Aktionen der Stadtguerilla sind Propaganda. Die Berichterstattung über die mit genau festgelegten Zielen durchgeführten Aktionen werden im Massenkommunikationssystem unweigerlich zur Propaganda.“ (Marighella 1970:103, Übers. d.A.) - Explizit bezieht Marighella die etablierten Massenmedien in seine kommunikationsstrategischen Überlegungen ein. Grundlegender Gedanke dabei ist, dass über terroristische Aktionen – so sie denn spektakulär genug sind – einfach berichtet werden muss und allein dies schon einen Propagandaeffekt erzeugt."

Kontext: Tupamaros West-Berlin

Die Tupamaros West-Berlin (TW) waren eine linksradikale Gruppe von maximal 15 Personen, die von November 1969 bis zum 19. Juli 1970 bestand. Seit dem Herbst 1969 überzogen sie West-Berlin mit einer Serie von Bombenanschlägen. Im Januar 1972 schließen sich die TW mit anderen militanten Gruppen, wie den "Umherschweifenden Haschrebellen" und der "Roten Ruhr Armee" zur Bewegung 2. Juni zusammen.

Die Tupamaros West-Berlin entlehnten ihren Namen direkt einer gleichnamigen Gruppe, die von 1963 bis in die 1970er Jahre in Uruguay im Untergrund aktiv war. Die Tupamaros in Uruguay handelten nach dem Konzept der Stadtguerilla mit Anschlägen in den Großstädten, Entführungen hochgestellter Persönlichkeiten und Banküberfällen zur Geldbeschaffung. Ihr Name geht zurück auf den letzten Inka-Herrscher Tupac Amaru, der sich 1572 in einem letzten Aufbäumen der Indigenas gegen die spanischen Eroberer stellte. Im Januar 1972 schließen sich die TW mit anderen militanten Gruppen, wie den "Umherschweifenden Haschrebellen" und der "Roten Ruhr Armee" zur Bewegung 2. Juni zusammen.
In Uruguay war im Juni 1968 der Notstand ausgerufen worden, um der Regierung die Unterdrückung von Arbeiterunruhen zu erleichtern. Die Verhaftung und Folter von Dissidenten führte aber im Gegenteil zu einer Radikalisierung. Unter Leitung von Sendic wurde aus der friedlichen Bewegung zur Unterstützung der Bauern (Movimiento de Apoyo al Campesino) eine bewaffnete Gruppe, die sich auf ihrem Höhepunkt (1970/71) mit Kidnappings, bewaffneter Propaganda und Mordanschlägen, aber auch mit ihrem "Volksgefängnis" (Cárcel del Pueblo) bekannt machte. 1971 gelang es über 100 Tupamaros, aus dem Gefängnis von Punta Carretas zu entkommen. - Die Gruppe ging an strategischen Fehlern, Verrat und an der Gegenoffensive der Armee einschließlich der Gründung von Todesschwadronen (escuadrón de la muerte) zugrunde. Hinzu kam die Unterstützung, die das US Office of Public Safety (OPS) dem uruguayischen Militär gewährte, indem es half, eine blutige Repressionskampagne durchzuführen (Massenverhaftungen, Verschwindenlassen, Folter ...). 1972 war MLN-T nur noch ein Schatten seiner selbst. Die Führer der Gruppe wurden unter härtesten Bedingungen für die nächsten 12 Jahre inhaftiert. Trotz der entspannten Sicherheitslage kam es zu einem unblutigen Putsch durch das Militär, als im Juli 1973 die zivile Regierung Bordaberry die Macht auf das Militär übertrug und damit eine neue Welle der Repression einleitete. Im August 1973 antworteten die Tupamaros darauf mit der Formierung der Revolutionary Coordinating Junta, in der sie sich mit anderen Linken im Cono Sul zusammenschlossen. 1975 schlossen sich die betroffenen Länder dann im Rahmen der Operation Condor zu einer internationalen counterinsurgency Aktion zusammen, um die Fundamentalopposition u.a. durch Mordanschläge, Folter usw. zu eliminieren.

Das Konzept Stadtguerilla (RAF)

Vorläufer:

  • Che Guevara und sein Kampfgenosse Régis Debray. Debrays Einfluss auf die deutsche Neue Linke wurde durch die schnelle Übersetzung seines „guevaristischen“ Buches Revolution in der Revolution bei Trikont in München (1967) gewährleistet, der Einfluss dieses Buches wird auch durch den Studentenfilm Wie baue ich einen Molotow-Cocktail? des späteren RAF-Mitgliedes Holger Meins dokumentiert. Debray war 1967 in Bolivien gefangengenommen und zu 30 Jahren Haft verurteilt, am 23.12.1970 aber während einer linken Regierung in Bolivien freigelassen worden. In seiner Abwesenheit wohnten im Winter 1969/70 wochenlang die späteren RAF-Mitbegründer Baader und Ensslin in seiner Pariser Wohnung.

Debray schrieb eine "Kritik der Waffen" (1974).

  • Ulrike Meinhof verfasst im April '71 das Manifest "Das Konzept Stadtguerilla" in dem zum ersten Mal der Name Rote Armee Fraktion und der Sternmit der Heckler & Koch MP 5 auftauchen. In dieser Gründungsschrift verweist sie auf das Minihandbuch.

Auch Mahler legte großen Wert darauf, dass alle Gruppenmitglieder das Minihandbuch läsen (AzT I: 245, Fn. 284). Die drei Phasen des Guerillakrieges: (1) durch geeignete Aktionen demonstrieren, dass sich bewaffnete Gruppen bilden und gegen den Staatsapparat behaupten können, (2) expl. Angriffe auf den Unterdrückungsapparat, (3) allgemeiner Volkskrieg ... Mahler hat sich nicht, wie oft behauptet, an Mao, sondern "an lateinamerikanischen Modellen orientiert, insbesondere an Marighellas "Mini-Handbuch des Stadtguerillero". Das belegt auch die Aussage (..) Mahler habe alle Gruppenmitglieder Marighellas Buch lesen lassen und die Gruppe nach dessen Prinzipien aufbauen und führen wollen" (AzT I: 114).

Im Konzept Stadtguerilla heißt es (1971):

"Stadtguerilla zielt darauf, den staatlichen Herrschaftsapparat an einzelnen Punkten zu destruieren, stellenweise außer Kraft zu setzen, den Mythos von der Allgegenwart des Systems und seiner Unverletzbarkeit zu zerstören. -Stadtguerilla setzt die Organisierung eines illegalen Apparates voraus, das sind Wohnungen, Waffen, Munition, Autos, Papiere. Was dabei im einzelnen zu beachten ist, hat Marighela in seinem "Minihandbuch der Stadtguerilla" beschrieben. Was dabei noch zu beachten ist, sind wir jederzeit jedem bereit zu sagen, der es wissen muß, wenn er es machen will. Wir wissen noch nicht viel, aber schon einiges."

Rückblickend gab es viel Kritik (Voluntarismus, Elitismus etc.):

  • Die Taktik der RAF erforderte viele Ressourcen (1 Mio. Mark p.a.), die durch Überfälle etc. beschafft werden mussten, welche ihrerseits eine komplexe Logistik erforderten (z.B. falsche Papiere für die Autoanmietung usw.), welche ihrerseits den Fahndern Hinweise lieferten (AzT I: 105 ff.). Zwei Jahre logistischer Vorbereitung waren nötig, um im Frühjahr 1972 die erste Bombe zu zünden (106).
  • Fehler: der Gedanke, politische Probleme ließen sich auf technische Fragen reduzieren.

Diese Reduktion findet sich schon bei Marighellas Minihandbuch, das der RAF, vor allem Mahler, als Modell gedient haben dürfte.

  • Fehler: Ersetzung der "Unterstützung der Guerilleros durch die Massen" durch "Unterstützung der Massen durch die Guerilleros" (106 f.).
  • Mahler: "Zuallererst ist es der Wille an die (sic!) Revolution, der Revolutiohäre macht."

Oder: "Die Partisaneneinheit entsteht aus dem Nichts. Jeder kann anfangen. Er braucht auf niemanden zu warten. Einige Dutzend Kämpfer, die wirlich beginnen und nichtendlos diskutieren,m können die politische Szene grundlegend verändern, eine Lawine auslösen." (AzT I: 107)

Eher gesinnungsethisch begründet gewesen à la Widerstand gegen Nazis.

Ähnlich argumentierte auch Ulrike Meinhof 1975:

"Die Bildung der RAF 1970 hatte in der Tat spontaneistischen Charakter. Die Genossen, die sich ihr anschlossen, sahen darin die einzige wirkliche Möglichkeit, ihre revolutionäre Pflicht zu erfüllen. Angeekelt von den Reproduktionsbedingungen, die sie im System vorfanden, der totalen Vermarktung und absoluten Verlogenheit in allen Bereichen des Überbaus, zutiefst entmutigt von den Aktionen der Studentenbewegung und der APO hielten sie es für nötig, die Idee des bewaffneten Kampfes zu propagieren. Nicht weil sie so blind waren, zu glauben, sie könnten diese Initiative bis zum Sieg der Revolution in Deutschland durchhalten, nicht weil sie sich einbildeten, sie könnten nicht erschossen und nicht verhaftet werden. Nicht weil sie die Situation so falsch einschätzten, die Massen würden sich auf ein solches Signal hin einfach erheben. Es ging darum, den ganzen Erkenntnisstand der Bewegung von 1967/68 historisch zu retten; es ging darum, den Kampf nicht mehr abreißen zu lassen."

Perguntas

  • Visto de hoje, a guerrilla urbana foi um sucesso/fracasso?
  • Auto-Crítica (Debray, PC do B)

Literatur und Weblinks

Von Marighella

Über Marighella

Filme über Marighella

Allgemeines

  • Freudenberg, Dirk (2011) Die Universalität der Methoden Irregulärer Kräfte am Beispiel der Konzepte Hans von Dachs und Carlos Marighellas, in: Thomas Jäger/Ramus Beckmann (Hg.): Handbuch Kriegstheorien, Wiesbaden 2011: 310-322.
  • Halperin, Ernst (1976) Terrorism in Latin America. Beverly Hills u.a.: Sage 1976 (The Washington Papers Vol. 4, 33).
  • Huberman, Leo (1970) Focus und Freiraum. Debray, Brasilien. Linke in den Metropolen, Berlin: Wagenbach.
  • Literatura e Autoritarismo (Jaime Ginzburg) Revista online
  • Nunn, Frederick (1992) The time of the generals. Latin American professional militarism in world perspective, Lincoln/London (University of Nebraska)
  • PCB: As diferenças entre PCB e PCdoB
  • Portela, Fernando (1979) Guerra de guerrilhas no Brasil, São Paulo: Global Ed.
  • Projeto Orvil Especial: Agrupamento comunista se expande para o Planalto Central
  • Régis Debray (1975) Critique of Arms
  • Vannucchi Leme de Mattos, Marco Aurélio (o.J. 2002?) Carlos Marighella, in: Rebeldes brasileiros. Homens e mulheres que desafiaram o poder, Vol. 2 São Paulo: Casa Amarela Ed.: 402-415.
  • Vannucchi L. de Mattos, Marco Aurélio /Walter Cruz Swensson jr. (2003) Contra os inimigos da ordem. A repressão política do regime militar brasileiro, Rio de Janeiro: Ed. DP & A.