Bien jurídico (ley antidrogas)

Aus Krimpedia – das Kriminologie-Wiki
Zur Navigation springen Zur Suche springen

Bens jurídicos vs. objetivos políticos

O que é assunto do direito penal? Tudo(maquiavelismo) ou nada (abolicionismo) ou algumas coisas sim e outros não? Partindo do conceito do estado do direito a resposta só pode ser a última. Mas o que é o critério?

Se a tarefa do Estado é a protecao da liberdade individual, o Estado só tem um ius puniendi em casos de violacoes intoleráveis da liberdade individual (ou dos fundamentos do Estado).

Tem que se tratar dum bem jurídico e duma violacao gravissima.

Nao pode ser simplesmente um ato contrario aos objetivos polícos. (Objetivo é a descrição daquilo que se pretende alcançar; meta é a definição em termos quantitativos, e com um prazo determinado. Por exemplo, o objetivo de uma determinada pessoa é enriquecer. A meta, por sua vez, terá de vir acompanhada de dois dados: a quantidade de dinheiro que ela pretende acumular e em quanto tempo.)

Bien jurídico hace referencia a los bienes, tanto materiales como inmateriales, que son efectivamente protegidos por el Derecho, es decir, son valores legalizados: la salud, la vida, etc.

El concepto dogmático de bien jurídico, acuñado por Birnbaum a mediados del siglo XIX, se refiere a los bienes que son efectivamente protegidos por el Derecho. Esta concepción es demasiado abstracta y por ello no cumple con la función delimitadora del ius puniendi.

Según von Liszt, y bajo una concepción material del bien jurídico, su origen reside en el interés de la vida existente antes del Derecho y surgido de las relaciones sociales. El interés social no se convierte en bien jurídico hasta que no es protegido por el Derecho.

El concepto político criminal del bien jurídico trata de distinguir el bien jurídico de los valores morales, o sea trata de plasmar la escisión entre Moral y Derecho, que si bien a veces pueden coincidir en determinados aspectos, no deben ser confundidas en ningún caso. Esta concepción del bien jurídico es fruto de un Estado Social y Democrático de Derecho, y dada su vertiente social, requiere una ulterior concreción de la esfera de actuación del Derecho penal a la hora de tutelar intereses difusos.

El Derecho penal tiene su razón de ser en un Estado social porque es el sistema que garantiza la protección de la sociedad a través de la tutela de sus bienes jurídicos en su calidad de intereses muy importantes para el sistema social y por ello protegibles por el Derecho penal.


Überschreiten die widerrechtlichen Eingriffe eine gewisse Schwelle, so kann dies strafrechtlich geahndet werden. Die Schwelle bestimmt sich dabei nach dem jeweiligen Erfolgs- und Handlungsunwert. Der strafrechtliche Schutz der Individualrechtsgüter ergibt sich aus der Pflicht des Rechts- und Sozialstaats, die individuellen Rechtsgüter zu schützen. Ein strafrechtlich relevanter Eingriff in Individualrechtsgüter ist gleichzeitig ein Eingriff in die Rechtsordnung als solche.

Dem strafrechtlichen Schutz von Rechtsgütern sind nach dem verfassungsrechtlichen Grundsatz der Verhältnismäßigkeit jedoch Grenzen gesetzt. Nur wenn der Schutz eines Rechtsgutes auf keinem anderen Weg erreicht werden kann, dürfen staatliche Sanktionen eingesetzt werden (z.B. der Strafanspruch des Staates). Da das Strafrecht insofern erst als letztes mögliches Mittel zum Schutz eines Rechtsguts eingesetzt wird, spricht man in diesem Zusammenhang häufig von der Subsidiarität des Strafrechts oder dem Strafrecht als ultima ratio.


Als Universalrechtsgüter werden die Rechtsgüter bezeichnet, die nicht einer einzelnen Person zuzuordnen sind, sondern stattdessen (in der Regel) dem Staat. Dies sind beispielsweise die öffentliche Sicherheit und die Funktionsfähigkeit der Rechtspflege. Umstritten ist, ob es Rechtsgüter gibt, die weder dem einzelnen noch dem Staat zuzuordnen sind (Umwelt).


Universalrechtsgüter werden zivilrechtlich nicht beziehungsweise kaum geschützt, da sie in der Regel für den einzelnen nur mittelbar schädigend wirken. Widerrechtliche Eingriffe in Universalrechtsgüter werden verwaltungsrechtlich (Ordnungswidrigkeiten oder öffentlich-rechtlicher Ersatzanspruch, Folgenbeseitigungsanspruch) oder strafrechtlich (beispielsweise bei Urkundenfälschung, d.i. widerrechtlicher Eingriff in den Rechtsverkehr) behandelt. Typische Universalrechtsgüter sind die "Sicherheit und Leichtigkeit des Verkehrs" (konkret: Pflicht zur Rücksichtnahme in § 1 StVO), der Geschäfts- und Rechtsverkehr (Betrugs- und Fälschungsdelikte), die Umwelt (mit immer zunehmenderer Bedeutung vergleiche nur BImSchG, BNatSchG, Wasserhaushaltsgesetz unter anderem), aber auch der sensible Bereich der öffentlichen Sicherheit und Ordnung (mit dem Konflikt zwischen Sicherheit der Gesellschaft und der Freiheit des einzelnen und die Dehnbarkeit des Rechtsstaatsbegriffes).


Literatura y enlaces externos

  • [Érika Mendes de Carvalho e Gustavo Noronha de Ávila FALSOS BIENES JURÍDICOS Y POLÍTICA CRIMINAL DE DROGAS: UNA APROXIMACIÓN CRÍTICA,

RESUMEN: El presente estudio realiza una aproximación crítica a las incriminaciones presentes en la Ley 11.343/2006 a partir de la perspectiva de la teoría del bien jurídico para, en primer lugar, demonstrar que – desde el punto de vista de la tutela de bienes individuales – no respetan al principio de la autonomía y expresan la opción del legislador por un inadmisible paternalismo penal. Por otra parte, desde el punto de vista de la protección de un (aparente) bien jurídico colectivo, opera la desconstrucción de aquellos comúnmente apuntados como legitimadores de la intervención penal – salud pública, seguridad pública, paz pública -, sea porque no poseen ninguna realidad existencial, sea porque representan la suma de bienes jurídicos individuales. Se desnuda, además, la racionalidad oculta por detrás de la irracional protección conferida a falsos bienes jurídicos, a saber, la mera preservación de la vigencia de las normas penales incriminadoras, totalmente disociadas de la realidad concreta y forjadas para la afirmación de un punitivismo doloroso y sin límites. PALAVRAS-CLAVE: Bien jurídico-penal – Ley de Drogas (Ley 11.343/2006) – Paternalismo penal – Falsos bienes jurídicos colectivos. INTRODUÇÃO A dogmática penal trava acirrado debate, na atualidade, acerca da necessidade de se recorrer ao conceito de bem jurídico para legitimar a intervenção punitiva. Há quem defenda que essa noção mostra-se em franco declínio, já que grande parte das tipificações prescinde por completo desse fundamento material. Nesse sentido, argumenta-se que seria perfeitamente admissível abrir mão do conceito de bem jurídico e optar por outras bases limitadoras e/ou legitimadoras da resposta penal ou, pelo menos, relativizar aquele em determinados casos. Noutra perspectiva, sustenta-se que o abandono da noção de bem jurídico, como base material limitadora das construções típicas, pode conduzir a uma arbitrariedade desmedida e perigosa, que culmina na proteção do próprio ordenamento penal, com independência dos concretos conteúdos normativos. Inicialmente, busca-se examinar as propostas que postulam a substituição da noção de bem jurídico como referente material do delito, sob o argumento de que a referida noção encontra-se em flagrante crise e que a expansão do Direito Penal evidenciaria, de modo irremediável, que não cumpriu com a função principal a que se propunha, a saber, a limitação do espaço de criminalização. Algumas dessas tendências doutrinárias, de matiz funcionalista, questionam precisamente a utilidade do conceito de bem jurídico, que deveria ser abandonado ou esvaziado materialmente, uma vez que fracassou na tentativa de circunscrição da amplitude do sistema normativo e não é levado em consideração no processo de elaboração das leis penais incriminadoras. Outras orientações doutrinárias, igualmente funcionalistas, sugerem a relativização do conceito de bem jurídico, admitindo a intervenção jurídico-penal mesmo em situações


  • CARVALHO, Érika Mendes de Carvalho. O bem jurídico-penal na Lei de Drogas. Palestra no Centro Universitário Ritter dos Reis, em 11 de Jun. de 2013 (sepultando o bem jurídico (?) saúde pública. Dialogar com dogmatas críticos é preciso).

Véase también


Siehe auch