Kritik der Prohibition: Unterschied zwischen den Versionen

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== Folgen der Freigabe ==
 
Wo auch immer die Prohibition aufgehoben wurde, ist das Chaos ausgeblieben. Das gilt für Holland wie für die USA wie für Portugal.
 
== Holanda e Portugal ==
 
A experiência da '''Holanda''' com sua política quanto às drogas até recentemente era a melhor fonte de indícios quanto a abordagens alternativas para a política ortodoxa de proibição às drogas. Na Holanda, a compra, posse e consumo de maconha, ainda que continuem a ser crimes, foram descriminalizadas na prática (Cohen et al. 2004: 836). Cohen et al. compararam os índices de uso de maconha em Amsterdã e em San Francisco, onde o uso da droga continua criminalizado, e constataram que o uso da droga na cidade norte-americana era superior ao encontrado na capital holandesa, o que sugere não haver prova de que a criminalização coíbe o uso (Ibid: 838-841).
 
No entanto, '''Portugal''' emergiu como exemplo mais completo, por ser o primeiro país da União Europeia a ter descriminalizado a compra, posse e consumo para uso pessoal (definido como quantidade média para 10 dias de uso) de todas as drogas, ainda que o tráfico continue criminalizado. A política portuguesa foi implementada em 2001, à luz da deterioração dos problemas com as drogas nos anos 90, especialmente no que tange à heroína. No seu estudo sobre o caso português, Greenwald (2009) afirma que o ímpeto político para a descriminalização veio da percepção de que os principais obstáculos a políticas efetivas de administração dos problemas de drogas eram as barreiras ao tratamento e o consumo de recursos impostos pelo regime de criminalização. Greenwald reconhece que a descriminalização "não teve efeito adverso sobre os índices de uso de drogas em Portugal, os quais, em numerosas categorias, estão agora entre os mais baixos da União Europeia" (Greenwald 2009: 12). Especialmente se comparado a Estados com regimes severos de criminalização, o uso decaiu entre os adolescentes e subiu um pouco entre os jovens adultos. O número de casos novos de HIV/Aids reportados entre usuários de drogas também caiu significativamente, bem como a mortalidade relacionada às drogas, e a descriminalização liberou recursos que foram canalizados para tratamentos e outros programas de redução de danos.
 


   
   
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